* Manuel Medina Mora deixará o cargo de presidente do Grupo Financiero Banamex SA de CV e da subsidiária Banco Nacional de México SA em meados de novembro. Valentín Díez Morodo tomará posse como presidente do Grupo Financiero Banamex, enquanto Enrique Luis Castillo Sánchez Mejorada será o presidente do Banamex.
MÉXICO E AMÉRICA CENTRAL
* Dados de uma pesquisa de inclusão financeira mostraram que 33,6 milhões de adultos no México tinham uma conta bancária em julho de 2015, um aumento em relação aos 25 milhões de três anos antes. No entanto, como informado pelo El Economista, as autoridades estão preocupadas com constatações que revelam que quase metade dessas contas está inativa, uma vez que os consumidores continuam confiando em transações em dinheiro e no setor financeiro informal.
* Um diretor do FMI disse que o México continuará crescendo em ritmo moderado até atigir um crescimento de 3%, em grande parte, graças à expansão do setor financeiro do país, de acordo com o El Economista. Para 2016, o FMI reavaliou a estimativa de crescimento econômico do México de 2,5% para 2,4%.
* No primeiro semestre de 2016, a comissão nacional de habitação do México, Conavi, concedeu 4,87 milhões de pesos em subsídios para a habitação, ou 53% do total orçado para o ano, informou o El Economista.
CARIBE
* Um grupo de detentores de títulos processou Porto Rico por supostamente violar a recém-aprovada lei PROMESA, que coloca as finanças da ilha sob vigilância federal, informou a Reuters. A agência de notícias qualifica a medida como a "salva de abertura do que provavelmente será um controverso processo de reestruturação, que se prolongará por vários meses em Porto Rico".
BRASIL
* Como previsto por muitos, o comitê de política monetária do Banco Central do Brasil decidiu, por unanimidade, em 20 de julho, manter a taxa básica Selic em 14,25%. Ao fazê-lo, o regulador salientou que, embora os indicadores econômicos divulgados desde a última reunião tenham mostrado sinais de estabilização no curto prazo, há também evidências de lentidão da economia.
* As agências bancárias do Rio de Janeiro ficarão fechadas por três dias devido aos Jogos Olímpicos no próximo mês, anunciou a FEBRABAN, associação bancária do Brasil. Na cidade anfitriã, os bancos ficarão fechados nos dias 5, 18 e 22 de agosto, todos eles declarados feriados municipais.
* O Porto Capital, fundo de investimentos da seguradora Porto Seguro S.A., pretende investir em 15 empresas nos próximos cinco anos, informou o Diário Comércio Indústria & Serviços, citando o gestor de fundos Federico Mesnik. O fundo, que foi lançado com 400 milhões de reais, procurará subsequentemente promover o crescimento das empresas em que investirá, para, então, mudar para uma estratégia de saída.
* Os subsídios concedidos pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço do Brasil atingiram 10,5 bilhões de reais em 2015, o maior valor da sua história, informou o Diário Comércio Indústria & Serviços. A previsão é de que esses subsídios sejam ainda maiores em 2016 devido aos contínuos investimentos em um fundo de habitação.
CONE SUL
* O BTG Pactual Group nomeou Juan Guillermo Agüero como novo CEO do BTG Pactual Chile SpA, informou o Pulso. Agüero, que é o atual diretor de finanças corporativas, substituirá Alejandro Montero, que foi nomeado co-CEO do BTG Pactual na América Latina, juntamente com Rodrigo Goes. Guillermo Ortiz, por sua vez, foi nomeado presidente do BTG Pactual da América Latina, excluindo o Brasil.
* O Senado do Chile aprovou uma lei que permite que entidades não bancárias emitam cartões pré-pagos. A medida está sendo avaliada pela Câmara dos Deputados, informou o Diario Financiero. Nesse próximo passo, o debate provavelmente se concentrará em decidir se o Banco Central tem a competência e a capacidade necessárias para os novos cartões pré-pagos, bem como na possibilidade de que a empresa operadora do metrô do Chile se torne emissora de cartões pré-pagos.
PANORAMA DA AMÉRICA LATINA
* O total da dívida externa dos mercados emergentes e fronteiriços saltou de 3,0 trilhões de dólares, em 2005, para 8,2 trilhões de dólares no final de 2015, um aumento que está deixando algumas economias "cada vez mais vulneráveis a choques externos", segundo a Moody's. O Brasil e o México foram os que apresentaram maior crescimento no montante da dívida externa na América Latina, informou a agência de classificação de risco.
* Os desastres naturais causaram prejuízos econômicos globais de 98 bilhões de dólares e perdas seguradas globais de 30 bilhões de dólares no primeiro semestre de 2016, fazendo desse o primeiro semestre mais dispendioso desde 2011, de acordo com a Previsão de impactos da Aon Benfield. Os terremotos foram a categoria de desastre mais dispendiosa em termos de prejuízos econômicos para o período, atingindo o valor de 34 bilhões de dólares, enquanto as fortes tempestades convectivas foram responsáveis por maiores perdas seguradas, no valor de 12,3 bilhões de dólares.
Paula Mejía contribuiu para esse artigo.
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