* O BTG Pactual Group está cogitando listar separadamente no mercado suas operações bancárias de investimentos e private equity na tentativa de oferecer "maior transparência" para os ativos de cada negócio. A empresa salientou que a listagem da unidade bancária Banco BTG Pactual SA separadamente na Bolsa pode proporcionar maior liquidez para suas ações, uma vez que permitiria a inclusão dos títulos nos principais índices de negociação.
* O governo mexicano designou Virgilio Andrade, ex-chefe da secretaria de serviço público do país, como novo presidente da entidade estatal Banco del Ahorro Nacional y Servicios Financieros S.N.C., informou o El Economista. Enquanto isso, Francisco Nicolás González Díaz foi nomeado diretor-geral do Banco Nacional de Comercio Exterior S.N.C. Institución de Banca de Desarrollo e Mario Zamora Gastelum, como presidente da Financiera Nacional de Desarrollo Agropecuario Rural Forestal y Pesquero, Rural, Forestal y Pesquero.
MÉXICO E AMÉRICA CENTRAL
* A Fitch Ratings reduziu as notas de inadimplência de emissor de longo prazo do Banco BAC San José SA, Banco Davivienda (Costa Rica) SA, Banco de Costa Rica, Banco Internacional de Costa Rica SA, Banco Nacional de Costa Rica e Banco Popular y de Desarrollo Comunal SA. A medida foi tomada após o rebaixamento das notas soberanas da Costa Rica no início de janeiro.
* O Grupo Financiero Santander Mexico SAB de CV registrou receita líquida de 4,54 bilhões de pesos mexicanos no quarto trimestre de 2016, um aumento de 7,5% em relação aos 4,22 bilhões de pesos auferidos um ano antes. O resultado corresponde a um aumento de 13,3% na margem financeira no comparativo anual, que chegou a 12,95 bilhões de pesos.
* A Quálitas Controladora S.A.B. de C.V. espera que a emissão de prêmios cresça 15% em 2017. A empresa acredita que a taxa agregada para este ano fique entre 93% e 96% e que a taxa de sinistros varie de 67% a 68%.
* Os grandes credores americanos e europeus que têm exposição considerável ao México mantêm-se firmes em seus planos de investimentos adicionais no país, apesar da possibilidade de uma guerra comercial com os EUA, informou o The Wall Street Journal. Executivos dos bancos disseram recentemente que, apesar da possibilidade de uma guerra comercial prejudicar a economia mexicana, a depreciação do peso mexicano pode impulsionar a competitividade do país em nível mundial.
* O presidente dos EUA Donald Trump disse que poderia, se quisesse, aplicar um imposto sobre mercadorias provenientes do México, mas há outros caminhos que talvez sejam "muito mais positivos" para os países vizinhos, informou a Reuters. Separadamente, Carlos Slim, magnata mexicano do setor de telecomunicações e construção, disse que as políticas econômicas de Trump podem criar oportunidades para o México. Ele argumenta que Trump é um negociador, e "não um exterminador".
* O BBVA Bancomer SA Institución de Banca Múltiple Grupo Financiero BBVA Bancomer está otimista com a perspectiva do mercado imobiliário do México e pretende canalizar cerca de 67 bilhões de pesos mexicanos para o setor durante 2017, informou o El Economista, citando o CEO Eduardo Osuna.
CARIBE
* O National Commercial Bank Jamaica Ltd. informou que pagará um dividendo provisório de 60 centavos de dólar jamaicano por ação em 24 de fevereiro para os acionistas registrados em 10 de fevereiro.
BRASIL
* A BM&FBOVESPA SA – Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros informou que o CME Group Inc. liquidou por completo sua posição como acionista da operadora da bolsa de valores brasileira. Charles Carey, representante do CME Group na diretoria da BM&FBOVESPA, deixou o cargo em 20 de janeiro. Os contratos entre as duas empresas permanecerão intactos.
* No Brasil, as receitas fiscais no âmbito federal diminuíram 2,97% ao ano em termos reais em 2016, chegando a 1,29 trilhão de reais, informou a Reuters.
* As ações do Banco do Estado do Rio Grande do Sul SA subiram mais de 14% em 26 de janeiro após a notícia de que o governo federal do Brasil estava pressionando o estado do Rio Grande do Sul a privatizar o banco estatal como parte do acordo de reestruturação da dívida, informou o InfoMoney. As ações subiram novamente em 27 de janeiro, depois que o ministro da Fazenda Henrique Meirelles confirmou que a possível privatização estava em discussão. O BTG Pactual acredita que a privatização pode dobrar o valor do Banrisul.
* O governo federal do Brasil pretende alterar a composição da comissão encarregada de decidir sobre a política de conteúdo local do setor petrolífero, informou a Reuters, citando uma fonte familiarizada com o assunto. Como parte da medida, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e outras empresas correm o risco de ser removidos da comissão.
REGIÃO ANDINA
* O Banco Interamericano de Finanzas SA convidou Juan Carlos Garcia Vizcaino para ser o novo CEO e vice-presidente do banco, a partir de 7 de fevereiro. Juan Carlos Orrego Gonzales ocupa o cargo de CEO interino da empresa desde 31 de outubro de 2016.
* O banco central da Colômbia, Banco de la República, deixou a taxa básica de juros inalterada em 7,5%, citando a expectativa de aumento da inflação e as incertezas do ambiente econômico global. Quatro entre os sete diretores que compõem a diretoria do banco votaram por manter a taxa inalterada, enquanto os outros três votaram por reduzi-la em 25 pontos-base.
* O Banco Agrario de Colombia SA está buscando indenização de uma empresa de construção que foi contratada para reformar sua sede em Bogotá, na Colômbia, onde os trabalhos estão parados há sete meses, forçando cerca de mil funcionários a trabalhar fora das instalações, informou o Portafolio, citando Luis Enrique Dussan, presidente do banco.
CONE SUL
* O Banco de Chile informou que sua diretoria decidiu propor o pagamento de dividendos de cerca de 2,92 pesos chilenos por ação, o que corresponde a 60% da receita líquida do banco no ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2016.
* A DBRS confirmou as notas AA(baixo) e AA, respectivamente, para emissor em moeda estrangeira e local de longo prazo do Chile, assim como as notas R-1(médio) e R-1(alto), respectivamente, para emissor em moeda estrangeira e local de curto prazo do país. A confirmação reflete o contínuo compromisso do Chile com políticas macroeconômicas sólidas, o balanço equilibrado das contas do setor público e alta qualidade das instituições públicas.
* A S&P Global Ratings revisou de estável para negativa a tendência de risco econômico do setor bancário do Chile devido ao período prolongado de baixo crescimento econômico e às pressões externas que podem enfraquecer os perfis de crédito dos bancos locais. A agência de classificação de risco tabém reavaliou de estável para negativa a perspectiva de 12 instituições financeiras chilenas.
* Os bancos argentinos devem aumentar a concessão de empréstimos em 2017, à medida que a queda da inflação e a perspectiva de retorno do crescimento econômico ajudem a reavivar a demanda por crédito, informou o La Nación. Anos de inflação alta reduziram os incentivos para que os bancos concedessem empréstimos, mas a expectativa para este ano é de um clima mais competitivo para o crédito ao consumidor e às empresas.
* Os bancos privados da Argentina decidiram começar a cobrar dos clientes corporativos uma comissão de 1% sobre depósitos à vista, a partir de março, e informarão os clientes sobre a decisão ainda esta semana, informou o El Cronista. Os bancos públicos do país ainda estão analisando a medida.
* O banco central da Argentina deve introduzir novos regulamentos que permitem que os bancos locais troquem cédulas monetárias entre si sem precisar passar pelo banco central, informou o El Cronista. Em consequência disso, o banco central se encarregará apenas de destruir cédulas danificadas e fornecer novas.
* As propostas feitas pelo TDLC, tribunal antitruste do Chile, que visam a reformar os serviços de pagamento com cartão causaram alarde entre os bancos e as empresas locais, que, em função disso, provavelmente enfrentariam aumento de custos, informou o Diario Financiero. A proposta de reforma forçaria os bancos a negociar acordos individuais de pagamento com cartões com os varejistas, em vez de acordos coletivos como previsto no atual sistema Transbank.
A S&P Global Inc. adquire S&P Global Ratings e S&P Global Market Intelligence.
Helen Popper contribuiu para esse artigo.
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