A busca de estratégias que identifiquem riscos e oportunidades de crescimento com motivação em investimentos sustentáveis nunca foi tão grande nos mercados emergentes. O investimento com base em critérios ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG) permite aos investidores ultrapassar as considerações financeiras tradicionais ao se concentrar em diversos tópicos de alto impacto que são pertinentes para as companhias. Esses tópicos incluem a maneira em que as empresas interagem com seus funcionários, as comunidades em que operam, seu compromisso com o meio ambiente e como elas incentivam a mudança e a inovação, para citar alguns.
O rápido crescimento e a relevância do investimento sustentável nos últimos anos o converteram numa pedra angular do processo de seleção de investimentos, o que fez necessária a presença de um índice de referência ESG amplo para o maior mercado da América Latina. Como estratégia desenvolvida para investidores centrados nos critérios ESG, a S&P Dow Jones Indices lançou em 31 de agosto de 2020 o Índice S&P/B3 Brasil ESG, um índice ESG ponderado segundo um conjunto de regras adequadas ao mercado brasileiro, com foco na sustentabilidade e princípios ESG semelhantes aos do S&P 500® ESG Index.
Utilizando o S&P Brazil BMI como índice subjacente, as companhias são excluídas com base nos seguintes critérios:
- Atividades comerciais relacionadas ao tabaco, armas controversas e carvão térmico;
- Incumprimento do Pacto Global das Nações Unidas (UNGC);
- Pontuação ESG da S&P DJI; e
- Controvérsias identificadas na análise de mídia e partes interessadas.
No rebalanceamento mais recente de 30 de abril de 2020, o universo decorrente consistiu em 96 componentes.