INTRODUÇÃO
Desde a documentação do prêmio de risco por tamanho,a os participantes do mercado começaram a ver as ações de baixa capitalização (small cap) como uma classe de ativos diferente e a deter uma alocação independente nelas, separada das ações large cap. Nos últimos anos, diversas pesquisas demostraram que a qualidade é o maior impulsionador dos retornos no segmento small cap
Uma pesquisa de Cliff Asness observou que a variabilidade do efeito do tamanho proveio principalmente do desempenho volátil das companhias small cap de baixa qualidade (ações “podres” ou junk). Quando estas ações são controladas, o prêmio de risco por tamanho se torna mais sólido por natureza e pode ser encontrado em diversas indústrias e períodos, bem como em 23 mercados diferentes.
Com base na evidência encontrada no artigo “A Tale of Two Benchmarks: Five Years Later” e a efetividade em diversas regiões observada na pesquisa de Asness, examinamos se o fator de qualidade gerou um prêmio similar em benchmarks internacionais do segmento small cap. Testamos diversas medições de rentabilidade e observamos que nos universos internacionais de baixa capitalização, as empresas que incorporavam os resultados positivos ou maiores relações de rentabilidade como critérios de inclusão ganharam das carteiras sem tais critérios. Os resultados foram consistentes, independentemente das métricas de rentabilidade utilizadas e das regiões analisadas.
Com o intuito de capturar os prêmios por ganhos observados na análise de medições de rentabilidade, lançamos a série S&P Global SmallCap Select Index no final de 2018. Esta série de índices procura medir o desempenho das empresas small cap que apresentam resultados positivos e fazem parte, em sua maioria, do universo de seleção do S&P Global BMI. Os índices desta série representam diferentes regiões, incluindo mercados globais (com e sem os EUA), desenvolvidos sem os EUA e emergentes