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Pondo os índices defensivos à prova

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Rupert Watts

Head of Factors and Dividends

S&P Dow Jones Indices

Em janeiro de 2019, destacamos vários índices que procuram reduzir o impacto de grandes quedas nos mercados de valores. Agora analisamos o mesmo conjunto de índices dividido em três categorias gerais: ações defensivas, multiativos e volatilidade. A nossa análise simplesmente examina a performance do S&P 500® desde o seu recorde em 19 de fevereiro de 2020 até o encerramento do mercado na sexta-feira 20 de março de 2020

O mercado altista atual progrediu com uma rapidez extraodinária. Houve apenas 22 dias de negociação desde que o S&P 500 atingiu o seu recorde histórico. Por isso, qualquer conclusão que tirarmos deverá ser considerara estritamente preliminar. Além disso, é importante começar qualquer avaliação com expectativas razoáveis. As ações defensivas, afinal, continuam sendo ações. Esperamos que estas ações possam atenuar as perdas nos benchmarks subjacentes, mas de qualquer jeito elas vão cair, e tal vez consideravelmente. A mitigação das perdas deveria aumentar nos índices multiativos, que são capazes de transferir o capital de um mercado de valores em declínio. Por fim, os índices que podem tomar uma posição longa na volatilidade poderiam, pelo menos nas circunstâncias atuais, ser os melhores mitigadores de risco.

Ações defensivas

Esta categoria inclui três séries conhecidas: os S&P Low Volatility Indices, S&P Quality Indices e S&P Dividend Aristocrats® Indices. Estes índices têm atraído fluxos significativos, particularmente nos últimos anos, uma vez que os investidores têm equilibrado a sua necessidade de manter uma posição em ações com preocupações sobre o envelhecimento do mercado altista. No encerramento das negociações do dia 20 de março, dois dos três índices estavam ganhando do seu benchmark, o S&P 500, apesar de terem acabado de passar por uma semana extraordinariamente difícil. Há duas semanas, o S&P 500 Low Volatility Index apresentou um desempenho superior significativo, mas depois teve uma semana particularmente difícil devido às sobreponderações em Imóveis e Serviços de Utilidade Pública, que foram dois dos setores com maiores perdas.

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