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Fundos comuns verdes: a evolução dos ecossistemas de negociação ESG

A resistência da renda variável dos EUA

Ações da América Latina fecham 2021 no vermelho pelo segundo ano consecutivo, impulsionadas pela fraqueza no Brasil

Vamos falar de sobrevivência – Scorecard SPIVA da América Latina

Por que a COP é importante para todos

Fundos comuns verdes: a evolução dos ecossistemas de negociação ESG

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Sherifa Issifu

Associate Director, Global Exchanges

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® em 29 de março de 2022.

Em comparação com a ampla gama de instrumentos negociáveis e líquidos associados a benchmarks mais tradicionais como o S&P 500®, o ecossistema de negociação de produtos de investimento baseados em ESG ainda está na sua infância. Contudo, graças ao aumento do volume de contratos futuros cotados vinculados aos índices S&P 500 ESG e S&P Europe 350® ESG, a mudança já começou.

Os participantes do mercado têm usado veículos negociados em bolsa para investir com base em fatores ESG há muito tempo: o primeiro ETF ESG foi lançado há 20 anos e agora existem quase 1.000 ETFs e ETPs cotados mundialmente com aproximadamente US$ 400 bilhões em ativos até fevereiro de 2022, um enorme contraste com os US$ 2 bilhões em ativos em 2005, segundo ETFGI.

Quadro 1: crescimento mundial dos ativos em ETFs e ETPs ESG

Entretanto, o crescimento de um verdadeiro ecossistema de negociação em torno dos produtos ESG é um fenômeno mais recente. Os contratos futuros baseados em índices ESG da S&P DJI têm estado na vanguarda do desenvolvimento: a variante S&P 500 tem o maior volume em dólares de qualquer contrato ESG baseado em índices de ações, de acordo com uma pesquisa independente realizada pela Graham Capital Management. Como mostra o quadro 2, os volumes nos contratos futuros de índices ESG da S&P DJI tendem inicialmente a se agrupar em torno do final do trimestre, quando as posições nos contratos de primeiro mês são geralmente roladas ou fechadas. Mas, em 2022, isto começou a mudar, com negociações mais consistentes ao longo do ciclo trimestral.

Quadro 2: volumes mensais dos contratos futuros de índices ESG da S&P DJI

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A resistência da renda variável dos EUA

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Fei Wang

Senior Analyst, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog Indexology® no dia 9 de fevereiro de 2022.

Tem sido um início complicado de 2022, com rebaixamentos em muitos segmentos dos mercados acionários. As ações tiveram desempenhos divergentes em meio a anúncios de ganhos variados, um complexo energético em ascensão, riscos geopolíticos e expectativas de aumento das taxas de juros da Reserva Federal dos Estados Unidos. Embora longe da mesma magnitude, os retornos recentes têm lembrado o mês de março de 2020. De fato, a diferença mensal de 29% entre os setores com melhor e pior desempenho do S&P 500® em janeiro de 2022 foi a maior desde março de 2020. Alguns participantes do mercado podem estar contemplando mudanças de portfólio em resposta a recentes rebaixamentos, mas outros podem querer considerar o poder potencial de não fazer nada.

O quadro 1 mostra que o desempenho do S&P 500, do S&P MidCap 400® e do S&P SmallCap 600®, bem como suas versões de ponderação equitativa, setoriais e de estilo, foi surpreendentemente positivo durante o período de três anos que terminou em 31 de dezembro de 2021. Embora os últimos três anos tenham mostrado as tendências de mudança de sentimentos, do declínio do mercado devido ao início da pandemia da COVID-19, da turbulência por volta das eleições presidenciais americanas de 2020 e da resposta bem vigiada do Fed ao aumento da inflação, o S&P 500 registrou um retorno total de 100%. O setor de Tecnologia da Informação liderou o caminho com um retorno total de 190%, e todos os índices, exceto dois, terminaram com retornos positivos.

Quadro 1: Retornos acumulados de três anos

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Ações da América Latina fecham 2021 no vermelho pelo segundo ano consecutivo, impulsionadas pela fraqueza no Brasil

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Silvia Kitchener

Director, Global Equity Indices, Latin America

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog de Indexology® em 19 de janeiro de 2022.

O ano de 2021 começou com esperança, pois as vacinas contra a COVID-19 vieram para salvar o mundo. Entretanto, como em muitas outras partes do mundo, os países latino-americanos tiveram dificuldades para controlar o impacto da pandemia em suas economias e sociedades. Além disso, a incerteza política e a agitação social em vários países contribuíram para um ano decepcionante.

Enquanto a maioria dos mercados globais teve um forte desempenho em 2021, o S&P Latin America BMI terminou o ano abaixo de 12%, com retornos negativos em três dos quatro trimestres. É interessante notar, entretanto, que a América Latina com exceção do Brasil teve um resultado diferente, pois o S&P MILA Pacific Alliance Composite ganhou 6,7% durante o ano (ver o quadro 1).

Desempenho Trimestral das Regiões Globais em 2021

Embora os índices principais da Argentina, Chile, Colômbia e Peru tenham fechado 2021 em território positivo em moedas locais, o México foi o destaque entre os países latino-americanos, pois o S&P/BMV IRT ganhou 24,4% YTD (ver o quadro 2). A história foi diferente em termos de dólares americanos, já que todos os mercados, exceto Argentina e México, terminaram no vermelho devido à depreciação da moeda local em relação ao dólar americano.

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Vamos falar de sobrevivência – Scorecard SPIVA da América Latina

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María Sánchez

Director, Sustainability Index Product Management, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog Indexology® em 16 de novembro de 2021.

Como diz o ditado, “o que não nos mata nos faz mais fortes”, mas será que essa força poderia se traduzir em uma maior chance de sobrevivência? Talvez, especialmente se todos os riscos futuros fossem iguais ou suficientemente similares àquele que foi sobrevivido (assumindo, é claro, que aprendemos com essa primeira experiência).

A sobrevivência dos fundos mútuos poderia seguir a mesma premissa. Infelizmente, cada dia é diferente; as circunstâncias econômicas, políticas e de saúde pública mudam constantemente, fazendo de cada observação de mercado um evento independente.

O Scorecard SPIVA® da América Latina compara o desempenho de fundos mútuos de gestão ativa no Brasil, Chile e México com seus benchmarks em período de um, três, cinco e dez anos.

No scorecard do primeiro semestre de 2021, observamos a sobrevivência dos fundos de dezembro de 2014 até junho de 2021 (14 relatórios semestrais) sob todas as categorias e horizontes cobertos pelo relatório. No caso do período de dez anos, os dados só estão disponíveis de dezembro de 2018 até junho de 2021 (seis relatórios semestrais).

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Por que a COP é importante para todos

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Jaspreet Duhra

Managing Director, Global Head of Sustainability Indices

S&P Dow Jones Indices

Este artigo foi publicado originalmente no blog Indexology® no dia 4 de novembro de 2021.

1,5°C, emissões líquidas zero, COP, Glasgow, Paris, compensação de carbono, ativos irrecuperáveis…

Ou… como a Greta diria, “blá-blá-blá”.

Com tantas informações, é fácil não prestar atenção ao barulho em torno da mudança climática.

Desde as ondas de calor na Califórnia até as protestas climáticas em Londres e as enchentes no Bangladesh, a mudança climática afeta a todo o mundo.

Durante 25 anos, a ONU tem reunido a quase todas as nações do mundo em cúpulas sobre a mudança climática, conhecidas como “COPs” (Conferência das Partes). Este ano é a 26a cúpula anual, que recebe o nome de COP26. A cúpula é em Glasgow, com o Reino Unido como anfitrião e presidente.

A COP26 reunirá delegados de até 197 países para detalharem como irão conseguir os objetivos do Acordo de Paris para limitar o aquecimento global abaixo de 2°C e continuar os esforços para limitá-lo em 1,5°C. Isto requere zerar as emissões líquidas em 2050, o que significa que as emissões produzidas pela humanidade estariam em equilíbrio com a remoção dos GEE.

O compromisso com os objetivos de zerar as emissões líquidas em 2050 pode parecer fácil de aceitar, considerando que ainda faltam quase 30 anos, mas não é assim. Os objetivos de longo prazo precisam metas de curto prazo. Uma das principais solicitações na COP deste ano é que os países apresentem metas ambiciosas de redução de emissões para 2030.

A redução das emissões nos próximos 10 anos significa inevitavelmente que haverá impactos generalizados sobre todos nós mais cedo e quase nenhum aspecto das nossas vidas ficará intacto (a maneira como viajamos, vivemos, comemos).

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