NESTA LISTA

Examinando o G dos fatores ESG: Governança em profundidade – Parte 1

Examinando o G dos fatores ESG: A relação entre a boa governança e o desempenho das ações – Parte 2

Examinando o G dos fatores ESG: Relação dos fatores E e S com o desempenho – Parte 3

Panorama da sustentabilidade no Brasil

Índices da América Latina: 1° trimestre de 2018

Examinando o G dos fatores ESG: Governança em profundidade – Parte 1

Cada vez há mais evidência da relação entre os fatores ESG e um desempenho financeiro superior ao mercado, à medida que uma maior quantidade de dados padronizados, de melhor qualidade e com um histórico mais extenso, junto com um elevado interesse na materialidade destes fatores, impulsionam a pesquisa constante nessa área. Contudo, há bastante evidência empírica para sugerir que o aspecto “G” dos fatores ESG é o que finalmente proporciona os melhores retornos para as empresas.

Os dados de governança, ao contrário dos dados ambientais ou sociais, foram acumulados por mais tempo e os critérios para definir uma boa governança foram mais amplamente discutidos e aceitos. Os pesquisadores Gompers, Ishii e Metrick (2003) , da Universidade Harvard, construíram o índice de governança corporativa (conhecido como G-Index), com 24 disposições que diminuíam os direitos dos acionistas e classificavam as empresas de acordo com as suas pontuações.

Uma pesquisa posterior de Bebchuk, Cohen e Ferrell (2009) identificou seis disposições associadas ao que é considerado como governança deficiente e que afetam negativamente a valorização de uma empresa. Em conjunto, estas seis disposições são chamadas de “E-Index” (“E” faz referência a “fortalecimento” em inglês) e, embora os autores tenham confirmado que aplicar tanto o G-Index quanto o E-Index na década de 1990 teria gerado retornos anormais, o prêmio desapareceu na década seguinte, quando os mercados aprenderam a diferenciar uma boa governança de uma ruim nas empresas e a precificar essas diferenças apropriadamente.

Através de uma série de artigos, analisaremos as categorias e critérios que definem uma boa governança. A
S&P Dow Jones Indices, junto com RobecoSam, um gestor de ativos conhecido pela sua Avaliação de Sustentabilidade Corporativa (CSA, pela sigla em inglês), levam a cabo estudos de sustentabilidade, fornecendo uma pontuação geral de sustentabilidade para empresas, além das três pontuações de dimensão subjacentes que medem o desempenho ambiental, social e de governança das companhias.

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