RESUMO
Com uma grande quantidade de índices smart beta para escolher, os participantes do mercado podem encontrar dificuldades na hora de decidir qual estratégia baseada em fatores é a melhor para obter rendimentos em um momento determinado. É recomendável confiar apenas no desempenho de um único fator? Se a resposta for não, quais abordagens multifatoriais poderiam ser consideradas e que tão efetivas são elas?
- Mesmo que as estratégias unifatoriais (isto é, qualidade, valor, momento e baixa volatilidade) tenham premiado os participantes do mercado com retornos ativos no longo prazo, cada uma delas é suscetível a quedas únicas e cíclicas.
- A escolha e o “timing” das exposições a fatores únicos requer uma previsão (ou sorte) impressionante para tomar boas decisões.
- As baixas correlações entre os retornos ativos de cada fator geram um benefício de diversificação numa carteira multifatorial, que pode resultar em um excesso de retornos mais estável.
- Implementar um processo de seleção multifatorial focado nas ações individuais (do tipo bottom-up) poderia aumentar a exposição geral aos fatores desejados em comparação com a alocação a diversas carteiras unifatoriais (uma abordagem do tipo top-down ou “índice de índices”)
- As caraterísticas históricas de risco/retorno do S&P 500® Quality, Value & Momentum Multi-Factor Index são favoráveis quando comparadas às dos fatores únicos com melhor desempenho em diversos horizontes temporais.
- Para aqueles participantes do mercado que desejam evitar o risco na hora de escolher entre estratégias unifatoriais, os índices de fatores múltiplos podem oferecer uma alternativa viável sem comprometer o desempenho