NESTA LISTA

Características de desempenho do índice S&P/B3 Baixa Volatilidade–Altos Dividendos

Radiografia do ecossistema de negociação do S&P 500

O que a mudança para opções passivas das megaempresas de seguros poderia significar para outras grandes companhias

Possíveis usos do conceito de baixa volatilidade e dividendos elevados no Brasil

Argumentos a favor de critérios de ganhos em benchmarks small cap internacionais

Características de desempenho do índice S&P/B3 Baixa Volatilidade–Altos Dividendos

Após ter examinado os fundamentos da implementação de uma estratégia de baixa volatilidade e altos dividendos no Brasil no nosso artigo anterior, agora vamos analisar o recentemente lançado índice S&P/B3 Baixa Volatilidade–Altos Dividendos.

O índice procura medir o desempenho das ações com menor volatilidade dentro de um grupo específico de componentes do S&P Brazil BMI com rendimento elevado dos seus dividendos e sujeitos a requisitos de diversificação e negociabilidade. Os componentes do índice são ponderados pelo rendimento de dividendos durante os últimos 12 meses. Para acomodar a capacidade de negociação das ações, limitamos a sua ponderação máxima ao menor entre 15% e cinco vezes a sua ponderação de liquidez.

Historicamente, o índice S&P/B3 Baixa Volatilidade–Altos Dividendos apresentou melhores características de risco/retorno do que o seu benchmark, especialmente nos horizontes de médio e longo prazo. Em horizontes de investimento superiores a cinco anos, o índice ganhou do seu benchmark tanto em retornos absolutos quanto ajustados pelo risco. Na análise de 12 anos até agosto de 2019 (realizada através de backtesting), a estratégia mostrou uma queda máxima significativamente inferior (-26,9%) em comparação com o S&P Brazil BMI .

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Radiografia do ecossistema de negociação do S&P 500

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Tim Edwards

Managing Director and Global Head of Index Investment Strategy

S&P Dow Jones Indices

Um artigo de pesquisa publicado recentemente proporciona uma nova perspectiva sobre o uso ativo de produtos vinculados aos índices da S&P Dow Jones Indices (S&P DJI) e ilustra a rede de liquidez que se desenvolveu em torno do S&P 500® e de outros índices populares.

“Ativo” e “passivo” são termos coloquiais e às vezes pode ser difícil distinguir entre eles. Uma carteira que replica as variações de um índice amplo e ponderado por capitalização de mercado é o arquétipo de uma estratégia passiva, mesmo que antecipar diariamente os movimentos do mercado mediante a compra e venda das ações dessa carteira seria considerado investimento ativo conforme a maioria das definições.

Procurar uma distinção precisa entre investimento ativo e passivo poderia resultar uma perda de tempo, dado que alguns investidores negociarão com maior frequência do que outros e quase todos irão ajustar as suas posições ao longo do tempo. O que e preciso não é determinar se uma estratégia é ativa, mas quanta atividade essa carteira tem.

Os fundos negociados em bolsa (ETFs, pela sigla em inglês), nos permitem ilustrar este ponto. Um ETF que acompanhe o S&P 500 provavelmente será administrado de forma passiva pelo patrocinador do fundo, mas pode ter como proprietários gestores ativos que ajustem as suas posições com frequência. Os futuros e opções parecem mais fáceis de classificar: ao ter datas de vencimento predeterminadas, estão feitos para satisfazer necessidades de curto prazo. Contudo, se as suas posições são renovadas, tais produtos podem ser utilizados para replicar o desempenho de uma carteira passiva durante anos e décadas.

Uma visão da liquidez dos índices

A nossa pesquisa permite ter uma ideia dos volumes de negociação associados aos diferentes produtos negociáveis vinculados a índices da S&P DJI, incluindo futuros, ETFs, opções e outros produtos cotados. Estas estatísticas começam a preencher algumas das lacunas no nosso entendimento sobre o uso de produtos “passivos” e nos permite inferir uma média dos períodos de retenção ou determinar onde encontrar a liquidez.

Os dados incluem mais de 1,300 produtos individuais vinculados a 500 índices diferentes, negociados em mais de 30 países. Com volumes anuais de transação situados em trilhões de dólares no caso dos índices mais populares, uma das conclusões da nossa pesquisa é que os investidores passivos desempenham uma função importante nos produtos vinculados a índices da S&P DJI, visto que é normal observar períodos médios de retenção de alguns meses ou menos.

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O que a mudança para opções passivas das megaempresas de seguros poderia significar para outras grandes companhias

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Kelsey Stokes

Sales Head, Insurance

S&P Dow Jones Indices

Os investidores pequenos representam a maior parte dos mais de US$ 3,4 trilhões investidos em ETFs nos EUA.Embora os fundos de pensões e do tipo endowment tenham demorado em incorporar os ETFs nas suas carteiras de investimento, o segmento de seguros aumentou o seu uso de maneira consistente. Em maio deste ano, a S&P DJI analisou o uso de ETFs na indústria de seguros dos EUA, usando dados dos registros regulatórios. As tendências observadas no estudo podem ajudar outros investidores institucionais a ter uma melhor ideia do panorama atual dos investimentos das seguradoras nos EUA.

Apesar da correção do mercado no último trimestre de 2018, as seguradoras continuaram a aumentar o seu uso de ETFs durante o último ano, investido US$ 26,2 bilhões em ETFs em linha com as tendências de crescimento no longo prazo. No entanto, os padrões de investimento da indústria de seguros variaram dependendo de fatores como o tamanho. As companhias que antes tinham demorado em incorporar ETFs em suas carteiras aumentaram o seu uso e vice-versa.

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Possíveis usos do conceito de baixa volatilidade e dividendos elevados no Brasil

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María Sánchez

Director, Sustainability Index Product Management, U.S. Equity Indices

S&P Dow Jones Indices

Historicamente, o percentual de empresas pagadoras de dividendos no Brasil tem flutuado entre 71% e 87%, fazendo com que seja um ambiente propício para a implementação de estratégias focadas em dividendos. As ações com maior rendimento dos dividendos nestas estratégias (high-yield) frequentemente têm uma maior volatilidade da carteira e o Brasil não é uma exceção. Este artigo examina os fundamentos da implementação de uma estratégia de baixa volatilidade e dividendos elevados no Brasil e os seus potenciais benefícios.

As estratégias de baixa volatilidade e dividendos elevados procuram fornecer rendimentos dos dividendos assumindo um nível de risco razoável. Para revisar as caraterísticas das ações com rendimentos elevados no Brasil, separamos as empresas pagadoras de dividendos do S&P Brazil BMI em quintis hipotéticos com base no seu rendimento dos dividendos. As ações de cada quintil são ponderadas equitativamente e detidas durante 12 meses. Os nossos resultados mostraram que as ações do primeiro quintil (com maior rendimento dos dividendos) apresentaram os maiores retornos médios durante o período de retenção de 12 meses.

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Argumentos a favor de critérios de ganhos em benchmarks small cap internacionais

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Phillip Brzenk

Managing Director, Global Head of Multi-Asset Indices

S&P Dow Jones Indices

Recentemente publicamos o nosso artigo intitulado “Building Better International Small-Cap Benchmarks”, que fornece uma análise abrangente da recém-lançada série de índices S&P Global SmallCap Select. Estes índices procuram medir o desempenho das empresas small cap ou de capitalização baixa que apresentam resultados positivos.

Por que incorporar critérios de rentabilidade positiva em benchmarks small cap? A ideia inicial provém de dois estudos anteriores . O primeiro demonstrou que o fator de qualidade foi um dos principais impulsionadores do diferencial de retornos entre dois importantes benchmarks de ações small cap dos EUA. O segundo estudo mostrou que a variabilidade do efeito do tamanho proveio principalmente do desempenho volátil das companhias small cap de baixa qualidade (ou ações “podres” ou junk). Adicionalmente, os autores observaram que quando estas ações são controladas, o prêmio de risco por tamanho se torna mais sólido por natureza e pode se encontrar em indústrias, períodos e 23 mercados diferentes.

Com base na evidência encontrada em ambos artigos, pesquisamos se o fator de qualidade obteve um prêmio similar em universos small cap internacionais da S&P DJI. Para testar a efetividade dos ganhos, mostra a média de excesso nos retornos durante um mês para as empresas com ganhos, em comparação com as empresas com perdas em cada país dentro do universo do S&P Global BMI. 

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